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Uma fã aproximou-se do carro onde tinha acabado de entrar o Gary Vaynerchuk, no final de um grande evento de marketing e, com o telemóvel em modo live, gritou:
– Gary Vee, Gary Vee… dá-me inspiração em apenas três palavras!
Ao que ele prontamente respondeu:
– Tu vais morrer.
Ela ficou chocada e perguntou-lhe:
– O quê? Essas palavras não me vão servir de inspiração!
Quando vi esse vídeo discordei imediatamente da afirmação dela. Na verdade, há vários anos que uma das coisas que tem tido mais impacto na minha vida é a lembrança, constante, de que um dia vou morrer.
Tenho tanta pena que assim seja, porque adoro viver, adoro conversar com as pessoas, adoro aprender e experimentar coisas novas, mas um dia, tudo isso vai acabar para mim e para toda a gente!
Sabermos que um dia vamos morrer é de facto algo inspirador. Obriga-nos a viver muito mais focados e a ser pragmáticos em relação a tudo o que decidimos fazer no dia-a-dia. Obriga-nos a refletir constantemente:
– Se vou morrer, quero aprender mais… já!
– Se vou morrer, quero experimentar coisas novas e partilhá-las com toda a gente… já!
– Se vou morrer, tenho de parar de perder tempo com projetos e pessoas que não me fazem feliz… já!
– Se vou morrer, necessito de parar de me preocupar com o passado. Que se f0d@ o passado, tenho de começar a viver… já!
.. aquelas intrigas e discussões de idiotas que insisto em alimentar, têm de acabar… já!
Apesar de não parecer nada inspirador que alguém nos relembre que um dia vamos morrer, o facto de não sermos imortais traz-nos o sentido de urgência referido na belíssima frase de um romance da Lúcia Julião:
Gosto de recordar diariamente as três palavras inspiradoras referidas pelo Gary Vee:
A incapacidade de escapar à morte mantém a minha chama acesa mesmo naqueles dias em que sinto que está tudo a correr mal e que o mundo está contra mim. Na realidade, está tudo bem porque eu ainda estou vivo!
Contrariamente ao que acreditam alguns pessimistas inveterados, com quem não gosto de passar muito tempo, não há nenhum plano maquiavélico em curso para nos dificultar a vida enquanto vivemos neste mundo.
Também já houve quem me dissesse que não veio a este mundo por nenhuma razão que valha a pena recordar. Pessoalmente, acho uma pena, e um desperdício, passar por este mundo sem nos maravilharmos com a beleza que é a vida, e com a capacidade que temos para deixar uma marca positiva que seja lembrada mesmo quando já não estivermos por cá…
Este artigo é um excerto do livro “a Ave Rara II… do caos e das dívidas a um estilo de vida livre!” e integra a série de episódios “Trabalhar 4 horas/dia“.
Negócios, investimentos e um estilo de vida livre
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