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Confesso que durante o período em que tudo corria mal na minha vida profissional, cheguei a pensar que talvez não tivesse perfil para criar equipas motivadas ou, como alguém me chegou a dizer, que seria melhor trabalhar sozinho do que obrigar os colaboradores a viver no meio do meu caos e das minhas indecisões constantes.
Cheguei a sentir-me mal por não conseguir dizer algo, num determinado dia, que se mantivesse estático e imutável durante tempo suficiente para que a minha equipa não pensasse que eu poderia ser bipolar.
Contrariamente ao que pretendia, cedi às vontades de quem me rodeava. Decidi agir da forma como os outros queriam. Pensei que assim todos os elementos da minha equipa se sentiriam mais apoiados, mas quanto mais eu contrariava a minha vontade e agia em conformidade com o que os outros esperavam de mim, mais m**** me acontecia e piores eram os resultados que obtinha.
Um dia, comprei um livro de capa amarela com um título muito sugestivo:
O autor (T. Harv Ecker) descreve a relação direta que existe entre os pensamentos, os sentimentos, as ações e os resultados que obtemos.
Passei uma tarde inteira a refletir no que tinha acabado de ler. De facto, eu pensava que não era capaz, sentia-me estranho por fazer as coisas como fazia e agia de forma a não entrar em conflito com nenhum elemento da minha equipa, mas as únicas coisas que obtinha em troca eram o desprezo e a falta de respeito.
Ler aquele livro foi transformador. Tive noção, pela primeira vez, que eu era o principal responsável pelos péssimos resultados que estava a obter. Se pretendia obter resultados diferentes tinha de começar a pensar, sentir e agir de forma completamente diferente.
Pela primeira vez, estava a deixar algo mais “espiritual” entranhar-se em mim.
Até então, pensava em fazer muitas coisas, mas não fazia. Por vezes até partilhava as ideias com quem me rodeava, mas como no dia seguinte mudava de ideias e partilhava algo que ia no sentido completamente oposto, apenas recebia olhares de desaprovação.
Pensava, pensava, pensava… mas não me apercebia que o ato de pensar era totalmente passivo! O que deveria ter feito, desde sempre, era passar à ação sem medo do que os outros iriam pensar se eu falhasse.
Além disso, deveria ter percebido mais cedo que não estava rodeado pelas pessoas certas. Aos poucos, estava a nivelar as minhas ações pelas ações dos elementos da minha equipa e estava a deixar-me afetar por pensamentos negativos que me conduziam à falta de vontade e à falta de confiança… e isso bloqueou, durante muito tempo, tudo o que tentei fazer.
Os pensamentos negativos faziam parte do meu dia-a-dia e isso só exacerbava sentimentos destrutivos e deprimentes, alimentava atitudes tóxicas como, por exemplo, falar mal dos outros (incluindo da concorrência) e acreditar que a culpa era de toda a gente, menos minha.
A minha vida foi assim durante aqueles anos mais negros. Pensava constantemente que não ia conseguir sair do buraco em que estava metido e à custa disso sentia-me cada vez mais incapaz e inútil.
Aquele livro (“Segredos da mente milionária”) foi o início do meu processo de cura. Não gastei dinheiro em medicamentos nem em consultas com especialistas, apenas decidi passar a controlar o que pensava. Por saber que isso era extremamente influenciado pelas pessoas que me rodeavam, tive que tomar a difícil decisão de voltar a mudar vários elementos da equipa e, a nível pessoal, passar a relacionar-me apenas com um grupo muito restrito de pessoas que admiro e com quem posso aprender tudo o que necessito para me tornar numa melhor versão de mim mesmo.
Poderia ter-me deixado ir abaixo com tudo o que correu mal?
Sim, poderia! Mas optei por não o fazer.
Passei a usar os episódios negativos da minha vida para escrever capítulos dos meus livros. Dessa forma tenho-me obrigado a refletir, sobre tudo o que fiz mal, e a transformar situações negativas da minha vida em algo construtivo e instrutivo, tanto para mim como para outras pessoas que possam estar a atravessar a mesma situação.
Admito que não acordo todos os dias bem-disposto e cheio de pensamentos positivos. Também tenho dias em que me sinto desanimado. Nessas alturas, gosto de recordar que já passei por muitos momentos complicados e que, de uma forma ou de outra, ao manter pensamentos e sentimentos positivos, as minhas ações levaram-me a alcançar tudo a que me propus.
Este artigo é um excerto do livro “a Ave Rara II… do caos e das dívidas a um estilo de vida livre!” e integra a série de episódios “Trabalhar 4 horas/dia“.
Negócios, investimentos e um estilo de vida livre
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