Apesar de qualquer investimento envolver risco, existem critérios que poderão servir-nos de princípios orientadores na hora de selecionar as “beldades” que pretendemos juntar ao nosso Harém!

Tudo o que te vou dizer de seguida é apenas a minha opinião e o que estou a fazer com as minhas poupanças, não deverás assumi-lo como conselhos de investimento… eu não sou consultor financeiro, nunca te esqueças disso!

As empresas nas quais o meu mentor (Adam Khoo) investe têm de passar cumulativamente os critérios seguintes:

1 – Empresa líder de mercado;

2 – Faturação, lucros e fluxos de caixa crescentes nos últimos 4 a 5 anos;

3 – Vantagens competitivas da empresa que tornem muito difícil, moroso e/ou dispendioso uma mudança dos seus clientes para uma empresa concorrente… é o que se chama de wide economic moat;

4 – Níveis de endividamento conservadores ou muito conservadores (em função dos rácios entre os fluxos de caixa e a dívida da empresa);

5 – Empresa com grandes catalisadores de crescimento (sustentáveis) dentro do mercado/indústria em que atua. Por causa disso, tenho confiança no facto da empresa aumentar de valor ano após ano e por isso não uso StopLoss em nenhuma das empresas nas quais invisto;

6 – Valor das ações da empresa está abaixo ou muito abaixo dos valores intrínsecos estimados. O Adam Khoo começa a investir se os preços dessas “beldades” estiverem cerca de 20% abaixo do valor intrínseco. Eu prefiro comprar e reforçar apenas quando os preços das ações dessas “beldades” estão pelo menos 40% abaixo dos valores intrínsecos estimados, para garantir uma boa margem de segurança cada vez que comprar ações;

7 – Valor das ações da empresa retraiu a um nível que serviu anteriormente de suporte (definido pelas médias móveis ou por fortes suportes horizontais identificados através da análise técnica).