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Quando alguém diz “as ações desta empresa estão baratas”, será que estão mesmo?
A maioria das pessoas investe com base em intuição, rumores ou opiniões de amigos, mas quem realmente sabe o que está a fazer, usa números e fórmulas simples para perceber qual é o valor real de uma empresa.
Essas fórmulas fazem parte da Análise Fundamental – o método que permite avaliar a saúde financeira e o valor justo de uma empresa antes de investir.
São as mesmas fórmulas que eu e a Cláudia Vinhas de Sousa (analista financeira) partilhamos, passo a passo, na subscrição “Desmistificar os Investimentos – do zero a uma visão 360º”, onde transformamos curiosidade em conhecimento aplicado.
Vamos então ver, uma a uma, as principais fórmulas que te ajudam a perceber se as ações de uma empresa estão subvalorizadas ou sobrevalorizadas.
A Demonstração de Resultados mostra se uma empresa está a gerar lucro e com que eficiência o faz.
Mede o lucro obtido após pagar os custos diretos de produção.
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Uma margem bruta alta indica que a empresa consegue vender com boa rentabilidade – sinal de vantagem competitiva.
Mostra quanto do lucro total fica disponível após todas as despesas e impostos.
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Quanto maior a margem líquida, mais eficiente e saudável é a empresa.
Representa o lucro que corresponde a cada ação.

É usado para calcular outros rácios, como o Preço/Lucro (P/L).
O Balanço mostra o que a empresa tem, o que deve e o que realmente lhe pertence.
É essencial para perceber se está sólida ou demasiado endividada.
Mede a capacidade da empresa pagar as suas dívidas de curto prazo.
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Um valor superior a 1 é considerado saudável.
Indica quanto a empresa deve em relação ao capital próprio.
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Valores altos significam maior risco financeiro; valores baixos indicam uma estrutura mais conservadora.
Mostra que percentagem do fluxo de caixa é usada para pagar juros.
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Idealmente deve ser inferior a 30%.
Enquanto o lucro mostra o “papel”, o fluxo de caixa mostra a realidade.
É aqui que se percebe se o negócio respira.
Representa o dinheiro que sobra depois dos investimentos em ativos fixos.
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Esse valor pode ser usado para pagar dividendos, recomprar ações ou crescer.
Os rácios de avaliação ajudam-te a perceber quanto estás a pagar por cada euro de lucro, vendas ou valor patrimonial.
Mostra quantos anos de lucro estás a pagar ao comprar uma ação.

Um P/L muito alto pode indicar sobrevalorização ou expectativas elevadas.
Combina preço e crescimento.
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Um valor inferior a 1 costuma indicar que a ação pode estar subvalorizada.
Mostra quanto o mercado paga pelos ativos líquidos da empresa.

Em bancos e REITs, valores inferiores a 1 podem indicar oportunidades.
Mostra o valor atribuído pelo mercado a cada euro (ou dólar ou outra moeda) de vendas.


Ideal para comparar empresas que ainda estão em crescimento.
Indica se o preço atual acompanha o ritmo de crescimento.
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Valores abaixo de 0,2 podem sinalizar subvalorização.
Aqui entramos na parte mais profunda: calcular o valor justo.
Estima o valor presente dos fluxos de caixa futuros, ajustado ao risco (r).

VAD → Valor Atual Descontado (ou seja, o valor justo da empresa hoje).
Σ (soma) → Somatório de todos os fluxos de caixa futuros.
t → Período (ano 1, ano 2, ano 3, …, até N).
N → Número total de anos previstos na análise (por exemplo, 5 ou 10 anos).
FCₜ → Fluxo de Caixa (Free Cash Flow) esperado no ano t.
r → Taxa de desconto – representa o retorno exigido pelo investidor (inclui o risco do negócio e o custo de oportunidade).
VT → Valor Terminal (Terminal Value) – é o valor estimado da empresa após o último ano de projeção, assumindo crescimento estável no longo prazo.
É o método preferido por analistas profissionais para descobrir quanto uma empresa realmente vale hoje.
Variante do DCF usada quando os fluxos de caixa são irregulares.

RD → Rendimentos Descontados (o valor presente de todos os lucros futuros esperados).
Σ (soma) → Indica a soma de todos os lucros projetados ao longo dos anos.
RLₜ → Resultado Líquido (Lucro Líquido) esperado no ano t.
t → Período (ano 1, 2, 3, …, até N).
N → Número total de anos considerados na projeção.
r → Taxa de desconto – representa o retorno mínimo exigido pelo investidor, ajustado ao risco.
Aplica-se sobretudo em empresas jovens ou com lucros voláteis/inconsistentes.
Mostra quanto cada ação deveria valer segundo as estimativas de valor justo.

Se o preço de mercado estiver abaixo deste valor, pode ser uma boa oportunidade de compra.
Saber as fórmulas é importante, mas saber interpretá-las é o que separa o amador do investidor informado.
Quando entendes o que cada número representa, deixas de investir “às cegas” e passas a investir com clareza e confiança.
Se estás farto de ouvir falar de ações, rácios e fluxos de caixa sem perceber o que significam, está na altura de aprenderes de forma simples, prática e divertida.
Na subscrição “Desmistificar os Investimentos – do zero a uma visão 360º”, encontras:
Episódios em vídeo (passo a passo) sobre análise fundamental e análise técnica;
Exercícios práticos com empresas reais;
Acesso à Tribo Financeira, a comunidade privada e exclusiva (no Telegram) onde partilhamos ideias e análises detalhadas de empresas todos os meses.
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Começa hoje a perceber o que faz as ações variarem de preço diariamente… e como é que isso poderá fazer crescer os teus investimentos.
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