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Ensinam-nos a trabalhar arduamente e achamos que a vida é mesmo assim - carta de outubro de 2023

Ensinam-nos a trabalhar arduamente… e achamos que a vida é mesmo assim! – (carta de outubro de 2023)

Na “carta aos leitores” deste mês respondo a 3 dos emails que recebi recentemente e que mais me despertaram a atenção!

Espero que gostes e que te inspirem…

EMAIL 1

Bom dia Pedro,

conheci o teu trabalho com os teus vídeos e logo depois comprei os teus dois livros Ave rara 1 e 2, mas uma frase que me marcou e que me identificou contigo foi quando, exausto, disseste:

– não tenho mais horas para trabalhar, o dia só tem 24 horas…

E também me marcou quando admitiste que desmaiaste de cansaço… eu batalho todos os dias com isso tenho uma empresa de […] em […] e graças aos teus livros (principalmente o livro “Ave Rara 2”) estou a mudar a minha maneira de ver as coisas.

Obrigado pela a tua partilha,

Abraço 

A MINHA RESPOSTA

Xi… brutal… adorei saber que te inspiraste no livro “a Ave Rara II” e que estás a mudar algumas coisas na tua forma de trabalhar.

De facto, somos tão formatados pela família (e pela escola) para trabalhar arduamente e achamos que a vida é mesmo assim.

Felizmente não tem de ser assim… apenas temos de aprender a alcançar mais resultados com muito menos esforço.

Leva tempo até conseguirmos colocar tudo a funcionar como um “relógio suíço”, mas se não começarmos hoje a mudar, quando o quisermos fazer poderá ser tarde demais, poderemos ter deteriorado a nossa saúde ou ter perdido amigos e familiares com quem gostaríamos de ter passado mais tempo e acabámos por os ignorar durante a nossa corrida louca (como o hamster na roda)…

Força nisso… daqui a uns anos vais olhar para trás e vais agradecer-te por teres decidido fazer tudo de forma diferente.

Se um dia quiseres gravar uma conversa despreocupada (em vídeo) para o meu podcast “a Ave Rara”, terei muito gosto em fazê-lo contigo.

Grande abraço, tudo de bom e até breve.

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Trabalhar 4 horas por dia - a jornada de uma "Ave Rara"

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EMAIL 2

Boa tarde Pedro,

Estive no início do teu webinário, mas depois tive que sair e não deu para acompanhar na totalidade.

Já vi que posso rever o vídeo do evento durante uns dias, o que é fantástico, porque de certeza que falaram de assuntos bastante interessantes.

Estou agora a enviar-te a foto para a capa do episódio do podcast que gravámos na semana passada.

Ainda não tive a conversa com o […], tenho pensado bastante no que falámos e agora vejo esse assunto de forma diferente.

Não sei se seria uma mais valia para mim, dar continuidade à empresa do […]. Com os […] metidos ao barulho, não vejo em que aspeto podem (ou querem) ajudar a fazer crescer a […].

Vou ter de avaliar muito bem todos os aspetos antes de decidir o que quer que seja em relação à […].

Por outro lado, acho que cada vez faz mais sentido para mim passar a ser parceiro da empresa onde eu trabalho, tal como fez o Daniel Sério e o André F. Costa.

Tenho que expor essa vontade à gerência da empresa onde trabalho para ver a abertura que eles terão (ou não) para crescermos juntos dessa forma.

Está tudo muito confuso na minha cabeça! Vou começar a passar as ideias para o papel de forma a poder ir definindo estratégias e a dar um rumo melhor à minha vida profissional.

Já começámos a ver, na Netflix, a série “Como ficar rico” que propuseste durante a nossa troca de ideias e posso dizer-te que para já está a fazer muito sentido.

Muito obrigado por tudo e vamos falando.

Um abraço

A MINHA RESPOSTA

Olá […],

Infelizmente não te consegui juntar à conversa, no webinário do sábado passado, antes de saíres… aproveita para ver o replay durante os próximos dias… mas de qualquer forma decidi que vou transformar esse vídeo num episódio do podcast, porque foi brutal!

Percebo as tuas preocupações em relação à […] do […] e a toda a interferência que os […] possam vir a ter no futuro. Pessoalmente não me agrada que os outros possam decidir o futuro dos meus projetos e por isso prefiro ir avançando calmamente sozinho, com base em parcerias e não em sócios!

Vai esquematizando tudo com calma, na tua cabeça e no papel… prepara um pequeno discurso que possa parecer natural à gerência da empresa onde trabalhas e um dia, no âmbito de uma conversa despreocupada lanças o “isco” com base nesse pequeno discurso pré-preparado.

Ambas as partes ganham em ter-te como parceiro de negócios e não como funcionário interno.

Quando te sentires confuso, não decidas nem faças nada.

Pensa, rabisca no papel, fala com a tua esposa ou volta a gravar mais um episódio do podcast comigo (sempre que quiseres!)… não faças nada a correr, dá tempo para que o caminho se revele à tua frente como o mais natural a seguir.

Há vários anos que deixo as ideias fluir durante vários meses e vou “surfando as ondas” que me vão surgindo, sem pressa! E os resultados têm sido muito melhores do que no passado, quando tentava acelerar os processos e as decisões estratégicas.

Toda a estratégia leva tempo a fazer sentido na nossa cabeça, não vale a pena tentarmos acelerar nada. Vamos pensando e fazendo um pouco mais (e melhor) diariamente, o resto resolve-se naturalmente com o tempo.

Grande abraço e até breve.

EMAIL 3 - parte 1

Como estão todas as beldades chinesas que referes neste vídeo? A maioria está com os preços bem abaixo do que estava há 5 anos! 😂

A MINHA RESPOSTA

Não confundas o preço das ações com o valor que cada empresa tem gerado ao longo dos últimos anos.

O preço das ações pode estar totalmente desligado do real valor da empresa (para cima ou para baixo) durante muitos anos… os investidores deverão saber aproveitar as oportunidades quando os preços das ações estão muito retraídos face ao real valor das empresas.

O meu portefólio está carregado de ações de “beldades chinesas” que tenho estado a comprar em queda desde 2021.

Gosto muito dos modelos de negócio da Tencent, JD.com e Alibaba e por isso pretendo continuar a comprar se os saldos se mantiverem… e vou manter essas beldades no meu Harém durante muitos anos… 🙏😉

EMAIL 3 - parte 2

Para um investidor o mais importante é o preço da ação e não a performance da empresa.

Há que considerar que se calhar não é o preço que está errado.

Talvez seja a tua avaliação que não está a tomar em consideração vários fatores.

A MINHA RESPOSTA

Ui… estás a falar em investidores ou em traders?

Para um investidor, o preço da ação interessa mais do que os resultados financeiros da empresa?

Quem medo! 😂 que tipo de investidor é esse?

No máximo poderá ser um especulador de curto prazo…

É verdade que as estimativas do valor intrínseco podem assentar em pressupostos errados e por isso é que gosto de comprar ações com grandes margens de segurança (quando os preços das ações estão mais de 40% abaixo do valor intrínseco estimado).

Mas cuidado com a confusão de conceitos que apresentaste na mensagem anterior.

Abraço.

EMAIL 3 - parte 3

Acho que estás a deixar a emoção falar mais alto.

O objetivo de um investidor é multiplicar o seu dinheiro investindo nas empresas, e isso só se atinge pelo valor da ação, tu não controlas nada na empresa, não te sentas no Conselho de Administração a definir a estratégia da empresa…

O objetivo é comprares por $1 e vender acima, nada mais.

A diferença entre um investidor e um trader é apenas a longevidade do investimento, a premissa é sempre a mesma: tirar mais $$ do que entrou.

A MINHA RESPOSTA

Estou focado nos próximos 20 anos e por isso limito-me a acumular mais ações das empresas que pretendo manter no meu portefólio durante muitos anos.

Se os resultados dessas empresas continuam a melhorar, continuo a acumular mais ações sempre que os preços estiverem em saldo (mais de 40% abaixo dos valores intrínsecos estimados).

Não tenho paixão por nenhuma empresa especificamente, gosto dos modelos de negócio de determinadas empresas e é nessas empresas que invisto para me manter como acionista durante muitos anos.

Se durante 5 anos os preços das ações dessas empresas estiverem a cair e eu continuar a não ver alterações nos fundamentos que me levaram a investir na empresa, continuo a comprar ações.

Se os fundamentos que me levaram a investir na empresa se deteriorarem, não tenho problema nenhum em assumir que estava errado. Nessa situação, vendo, assumo as perdas e continuo o meu percurso.

Em 2018 e 2019 cometi muitos erros. Quando percebi que estava errado, assumi mais de 22 mil euros de perdas e não voltei a cometer os mesmos erros.

Posso estar completamente enganado em relação aos investimentos em empresas chinesas?

Posso.

Mas como tenho os meus investimentos em empresas cotadas na Bolsa devidamente diversificados por setores e por geografias, consigo reduzir o risco dessa forma.

É a minha estratégia.

Só daqui a 20, 30 ou 40 anos é que poderei dizer-te se estava certo ou se estava completamente iludido!

Um abraço.

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