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O dia em que estou a escrever este artigo ficará sempre registado na minha mente como um dia muito especial.
Porquê?
Porque o meu portefólio de investimentos (em empresas cotadas na Bolsa) atingiu 6 dígitos de valorização.
Não se trata apenas de números, mas do reflexo de anos de aprendizagem, resiliência e adaptação.
Este marco é ainda mais significativo porque a minha história nos mercados financeiros está longe de ser linear.
Tal como mencionei num artigo anterior, os mercados são uma montanha-russa, e só quem desiste a meio do caminho é que acaba por sofrer verdadeiramente.
Quero partilhar aqui a jornada que me trouxe até aqui, não para me vangloriar, mas para que possas tirar lições para a tua própria jornada nos investimentos.
Valorizações do meu portefólio no dia 02 de dezembro de 2024
Comecei a investir em empresas cotadas na Bolsa em dezembro de 2018, com o entusiasmo de quem descobre um novo mundo cheio de promessas.
No entanto, a minha inexperiência rapidamente veio ao de cima.
Em 2019 e durante metade do ano de 2020, cometi muitos erros: comprei ações sem uma análise adequada, segui dicas típicas sobre “as 3 empresas a comprar este mês” e vendi em pânico em momentos de grande volatilidade.
Esses erros custaram-me bem caro, tanto em dinheiro como em confiança.
Em junho de 2020, decidi que estava na hora de mudar completamente a forma como encarava os investimentos.
Alterei tudo: os meus objetivos, a minha metodologia e até o meu mindset.
Essas transformações estão detalhadas no livro “BOLSA – Dúvidas Reais, Respostas Sem Rodeios (as 70 perguntas dos leitores)“, onde explico como comecei a encarar os mercados com uma visão de longo prazo, baseada em análises fundamentadas e em princípios fundamentais sólidos.
A mudança de estratégia não significou ausência de desafios.
Em 2021, decidi investir cerca de 20% do meu portefólio em empresas tecnológicas chinesas, um setor promissor, mas que enfrentou duras quedas. Durante os três anos seguintes, vi os preços das ações dessas empresas desvalorizarem fortemente, mas mantive-me fiel à análise inicial e aproveitei para reforçar posições nessas empresas, por considerar que se mantinham com excelentes fundamentos.
Em 2022, o Bear Market americano trouxe-me uma nova onda de desafios. Contudo, ao contrário de 2020, quando fui apanhado de surpresa pelo primeiro Bear Market da pandemia, em 2022 eu já estava preparado para me aproveitar dessa situação.
Vi as quedas como oportunidades para comprar mais ações de empresas que já conhecia bem e nas quais pretendia manter investimentos a longo prazo.
Chegar a 6 dígitos de valorização em dezembro de 2024 é, para mim, uma vitória que vai muito além dos números.
Esta marca foi atingida apesar de:
Mais do que os desafios, foram as aprendizagens e as decisões que tomei durante esses momentos que fizeram a diferença.
De tudo o que vivi e aprendi nestes anos, destaco algumas lições que considero cruciais:
Se há algo que quero que retires desta partilha é o seguinte:
Investir é uma maratona, não é um sprint.
Vais cometer erros, enfrentar desafios e ter momentos de dúvida, mas se mantiveres o foco, aprenderes com os teus erros e continuares a ajustar a tua estratégia, os resultados vão surgir.
Se quiseres aprender como faço os meus investimentos em empresas cotadas na Bolsa, de forma simples e sem complicações, sugiro que leias o meu livro “BOLSA – Dúvidas Reais, Respostas Sem Rodeios (as 70 perguntas dos leitores)“. Nesse livro, vais encontrar respostas claras e diretas que te ajudarão a dar os primeiros passos no mundo dos investimentos.
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