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cartas ao leitor - agosto 2021

Ela nem conseguiu dormir, enviou-nos o testamento, fez-nos mais ricos do que deveria, o que não deves escrever no assunto de um email… (carta de agosto de 2021)

No mês passado recebi (e respondi) a dezenas de e-mails e testemunhos… gostaria de destacar estes 5 por serem os que mais me despertaram a atenção!

Espero que gostes…

EMAIL 1

Olá Pedro e Francisco,

Lembram-se de mim?

Sim, eu sei que envio emails e dou feedback quando o rei faz anos, mas continuo a ouvir o podcast conversas despreocupadas religiosamente, e alguns episódios até os ouço mais do que uma vez.

Ontem estive a ouvir e a ver o vídeo do episódio ”simplificar, automatizar… até não teres mais nada para fazer” e fiquei sem dormir, essa é que é verdade!!!!

Concordo com o Francisco em que deviam equilibrar mais episódios só os dois, com episódios com convidados. Há assuntos que merecem um episódio próprio. Aqui fica a minha opinião de assídua ouvinte. E este episódio é um desses exemplos em que foi importante estarem só os 2 a falarem dos temas que falaram.

E já agora Francisco parabéns por teres reativado teu podcast marketing cast, provavelmente se não fosse o Pedro a falar eu não saberia e não iria retomar o marketing cast.

Francisco, eu sou como o Pedro, eu também não perco uma oportunidade para falar dos meus cursos online, seja nos diretos, seja num vídeo, seja num post ou num email. Não estou sempre a vender, porque eu odeio isso, mas sempre que a conversa proporciona, obviamente que falo dos meus cursos online. Uma coisa é falar outra coisa é vender e na minha opinião quando a conversa flui não tem problema nenhum falarmos daquilo que fazemos, a toda a hora.

Tenho a certeza que quem está do outro lado a ouvir, se tiver real interesse e curiosidade em conhecer melhor o nosso trabalho, irá querer saber mais sobre os cursos e até poderá comprar, quem sabe…

Eu tenho alguns cursos online na área […] e vou fazendo alguns lançamentos, mas honestamente quero afastar-me desse modelo. O meu objetivo é entregar conteúdo gratuito e com isso fazer com que os cursos se vendam por si, de forma independente sem que eu tenha que estar a fazer venda ativa… é um processo que estou a querer melhorar e por isso, agora gostaria de pedir a vossa ajuda.

Pedro, eu queria fazer algo semelhante ao que tens nos cursos que podemos subscrever no teu site. Pretendo colocar os meus cursos online disponíveis diretamente no meu site (com carrinho de compras) e que os vídeos estejam disponíveis diretamente no meu site […].

Neste momento tenho os meus cursos numa plataforma de alojamento de cursos online e queria deixar essa plataforma e passar a vender tudo no meu site (que é o meu próprio “terreno”, em vez de estar a manter os meus cursos em “terrenos alugados”.

Eu tenho o domínio do meu site alojado na […] e tudo o que criei no site foi com o WordPress feito por mim (não está grande coisa, confesso, mas fui-me desenrascando sozinha e sei que ainda tenho muito para aprender 😊).

Já me desaconselharam a colocar os cursos diretamente no meu site porque iria fazer com que ficasse lento mas sinceramente olho para o teu caso (Pedro) e não me convenço a desistir dessa ideia…

Não querendo abusar, gostava, se fosse possível, que me pudesses dar algumas dicas sobre como posso fazer para colocar os cursos online diretamente no meu site!?

O que é que preciso de ter em atenção para que o site não fique lento?

E que dicas é que me podes dar para que eu consiga criar um carrinho para que as pessoas comprem os cursos de forma automática e tenham acesso à área reservada de cada curso sem que eu tenha de perder tempo manualmente com essa tarefa?

Não sei se estas perguntas são difíceis ou se consegues ajudar-me com algumas dicas e sugestões sobre como devo fazer? Ou será que é melhor delegar essa tarefa a alguém especializado? Eu sou daquelas pessoas que gosta de aprender a fazer, mas não sei se isto não já não será areia demais para a minha camioneta… 😊

Desde já, muito obrigada pela ajuda, se for possível.

E não me canso de vos dar os parabéns pelo podcast. Estou sempre a aprender convosco. 😊😊😊

[…]

A MINHA RESPOSTA

Olá […],

Não tem mal nenhum enviares um email apenas quando o rei faz anos! Tens continuado a ouvir o podcast e por isso é sinal que estás focada em aprender mais e em aplicar imediatamente algumas das ideias que partilhamos e que acabam por também fazer sentido para ti.

Como sabes, depois de desmaiar de cansaço 3 vezes no mesmo mês (como refiro no livro “A Ave Rara II…”), há vários anos que decidi que só trabalho à tarde. As minhas manhãs estão reservadas para ler, ouvir podcasts e fazer exercício no ginásio (para bem da minha saúde física e mental).

Como optei por trabalhar poucas horas por dia, optei igualmente por eliminar todo o tipo de tarefas (incluindo a produção de conteúdo) que me obrigassem a estar em direto, ou a estar presente num determinado local à hora marcada.

Gravo todas as conversas que tenho com amigos, com os membros do meu curso “Investir na Bolsa”, com o Francisco e os convidados do podcast, etc… depois, essas conversas são “fatiadas” em pequenos excertos e transformam-se em conteúdo que está agendado para ser divulgado diariamente no meu site, nas minhas páginas nas redes sociais, no meu canal Youtube, na minha newsletter, etc…

Para além disso, todos os emails (como este) que envio em resposta a quem me contacta, são divulgados mensalmente nas minhas “Cartas ao leitor” (ocultando as informações pessoais de quem me escreveu, obviamente!).

Produzo muito conteúdo que fica a trabalhar sozinho para que organicamente as pessoas vão encontrando e conhecendo o meu trabalho. Além disso, invisto em anúncios nas redes sociais para estar sempre a chegar a potenciais novos membros dos meus cursos online.

Recentemente divulguei um vídeo em que mostro que apesar de até agora estar a ter excelentes resultados (vendas) com os anúncios nas redes sociais, estava a fazer muita coisa mal! 😊 Levei tanto na cabeça nesse vídeo que acabei por contratar o Víctor como meu gestor de tráfego web.

Relativamente ao facto de poderes ficar com o site muito lento, caso optes por colocar os vídeos no servidor onde o site está alojado, os teus amigos têm razão… além disso, irias acabar por pagar milhares de euros anualmente para poderes ter banda larga suficiente de forma a garantir que os alunos dos teus cursos conseguiriam estar todos ao mesmo tempo a ver vídeos no teu site. Eu também tive esse desafio para resolver quando decidi criar todos os cursos online no meu site… mas não baixei os braços como os teus amigos te disseram para fazer 😊… estruturei uma solução que tem resultado desde 2018.

Todos os vídeos dos meus cursos online estão alojados numa conta Pro do VIMEO. Depois de carregar os vídeos para lá, coloquei-os com a definição “ocultar do Vimeo” para que ninguém os consiga ver ou incorporar em lado nenhum. Nessa conta PRO ativei igualmente uma definição que permite que esses vídeos restritos apenas possam ser incorporados no domínio www.silva-santos.com (o domínio do meu site).

Depois, dentro do meu site (em WordPress), tenho o plugin “WooCommerce” para gerir todos os pagamentos (que contratualizei com várias entidades) e integrei o plugin “ARMember” para permitir que o site receba compras de produtos digitais em modelo de subscrição (anual, no caso dos cursos que tenho atualmente).

De forma muito simples, é assim que tenho tudo a funcionar como um relógio suíço! 😉

Em agosto (creio que é na segunda-feira, dia 23 de agosto), vamos divulgar um episódio do podcast “Conversas Despreocupadas” onde mostro tudo isso em vídeo… passo-a-passo, como se fosse um curso online sobre como podes fazer o mesmo no teu site!

O episódio é constituído por dois vídeos enormes que também vão aparecer no meu YouTube (às 7 e 7:15 da manhã). Há umas semanas gravei esses vídeos para explicar ao Francisco como faço isso tudo no meu site e foi com base nesses vídeos que o ajudei a estruturar um modelo parecido no site dele.

Vais adorar esses vídeos! 😋

Muito obrigado pelo apoio incondicional que demonstras com estes teus emails!

Bjs e até breve,

P.S. – Já agora… porque é que depois de ouvires o episódio 85 do podcast ficaste sem dormir? Ficaste toda a noite a refletir naquilo que partilhámos e de que forma poderias fazer algo parecido para os teus projetos?

PATROCINADOR DESTE MÊS

Este mês, as “Cartas ao leitor” são patrocinadas pela StreamYard, a plataforma de vídeo que utilizo para fazer diretos com os membros do meu curso online “Investir na Bolsa”, para fazer gravações de ecrã enquanto explico o que estou a fazer e para gravar os vídeos dos episódios do podcast “Conversas Despreocupadas” (com ou sem convidados!).

A versão gratuita funciona às mil maravilhas, mas eu não gosto de ver o logótipo alheio no canto superior direito dos meus vídeos.

Além disso, optei por subscrever a versão paga porque me permite gravar os vídeos em qualidade HD, com 1080 de resolução.

Se decidires experimentar a versão gratuita para gravar os teus vídeos e partilhar nas redes sociais, podes aceder diretamente aqui: https://streamyard.com

Se pretendes gravar vídeos muito mais profissionais para usares como aulas para o teu futuro curso online, sugiro que faças como eu e subscrevas um dos planos da StreamYard. Clica neste link para subscreveres com o meu código de $10 de desconto.

Já sabes que só te recomendo as plataformas que adoro e que uso regulamente… e de todas as plataformas de vídeo que já experimentei esta é a única que me permite fazer tudo o que pretendo durante as gravações dos vídeos e por isso não me obriga a gastar tempo a fazer novas edições mais tarde.

A título de exemplo, aqui fica um vídeo que gravei com a plataforma StreamYard, de forma a perceberes como funciona e quais são as principais funcionalidades de que dispões em tempo real.

EMAIL 2 - continuação da conversa anterior

Olá Pedro,

Fiquei sem dormir porque queria pôr logo em prática o que ouvi. Quem é que consegue dormir com o cérebro a fervilhar???

Já andava a pensar, há algum tempo, que queria modificar várias coisas para poder automatizar e me libertar de algumas tarefas inúteis. Por mim tinha feito logo tudo naquela noite, mas não sabia como fazer tudo aquilo na prática.

Obrigada pelo teu e-mail de resposta!!! É sempre uma inspiração.

Eu acredito que a vida não deve ser desperdiçada a trabalhar no paradigma do hamster na roda, sempre a executar, e com pouca oportunidade de criar. O meu objetivo é sair dessa roda, do “vira o disco e toca o mesmo” que na realidade só emburrece as pessoas.

Acredito que todos ganhamos se podermos usar o nosso cérebro para criar e para melhorar, tanto a nossa vida como a vida das outras pessoas.

Tenho estado, desde maio do ano passado, a investir em novas formas de poder usar o meu tempo para produzir algo que acrescente valor. Confesso que não tem sido fácil, mas não desisto (ainda me falta um longo caminho para poder criar a autoridade que necessito). Neste momento estou a trabalhar em part-time por conta de outrem e o resto do meu tempo passo-o a desenvolver outras áreas de negócio que me permitam ser mais criativa, mais livre e mais independente. Além de investir em excelentes empresas na Bolsa, é claro! 😊.

Infelizmente ainda não estou naquele patamar em que o meu trabalho online consegue sustentar o meu padrão de vida. Mas sei que lá chegarei!

Muito muito muito obrigada pelas dicas, vão me ajudar a automatizar e a melhorar os meus processos no que diz respeito aos cursos online. E naturalmente quero aprender com quem faz melhor, que é o teu caso. Agora estou em pulgas para que chegue o dia 23 de agosto (que horror, o tempo que ainda falta … socorro 😊), quero muito muito muito muito ver esses vídeos para poder automatizar o máximo que puder.

O meu objetivo até ao final do ano é poder ter os cursos disponíveis de uma forma independente, sem necessitarem da minha intervenção manual cada vez que alguém compra um curso, para poder dedicar-me à criação de conteúdos e à sua entrega com consistência, que é uma coisa, que confesso, está a falhar da minha parte… e eu tenho consciência da importância do conteúdo gratuito e da sua partilha de forma consistente… vai ser o meu foco agora no último trimestre de 2021 e durante o próximo ano.

Já agora, ontem vi o teu vídeo com o gestor de tráfego. Desde o verão do ano passado que sou eu que faço os meus Facebook Ads e já implemento várias dicas que o Victor que deu no vídeo.

Cá entre nós, a primeira vez que eu fiz anúncios pagos no Facebook demorei quase uma semana inteira a conseguir colocar a rodar (tudo direitinho, com pixel, campanhas , conjuntos de anúncios, etc.) e até me vieram as lágrimas aos olhos. Mas tudo bem, foi uma aprendizagem, e aliás, no ano passado até estive a dar suporte a uma comunidade onde estou a ajudar outras pessoas, que fazem parte dessa comunidade, a aprenderem um pouco sobre Facebook ads e sobre como fazer anúncios.

A semana passada tive também uma mentoria com um especialista em Facebook (brasileiro também 😉 … os brasileiros estão muito mais à frente do que nós no marketing digital) e ele passou-me muitas das estratégias brutais que o Victor também falou no teu vídeo.

Portanto, eu estou naquela fase em que apesar de já fazer algumas coisas com pés e cabeça no Facebook tenho de passar para outro patamar. E ainda em agosto espero conseguir colocar a rodar alguns anúncios estruturados de maneira diferente com uma estratégia melhor para obter melhores resultados. Vamos ver no que dá.

Neste momento não tenho ninguém a quem delegar essa tarefa (como tu tens agora que contrataste o Victor), mas espero que em breve ter essa possibilidade… quem sabe.

Mais uma vez, obrigada e até breve!

[…]

A MINHA RESPOSTA

É isso mesmo… o primeiro passo para melhorares a tua vida profissional é parares um pouco para perceber tudo aquilo que pode ser simplificado, automatizado e/ou subcontratado a outras pessoas.

Criarmos tudo do nosso lado, sem dependermos de autorização alheia, dá muito trabalho e nunca estará totalmente terminado… haverá sempre mais alguma coisa para afinar de forma a que possamos passar ao patamar seguinte… e, para mim, essa é que é a beleza de sermos empreendedores: nunca está nada garantido, mas os resultados dependem apenas daquilo que fazemos, não dependem da vontade ou do humor alheio! Eh eh eh… 😊

Vais “enlouquecer” quando vires os dois vídeos (no dia 23 de agosto) em que mostro os ecrãs de todas as configurações e estratégias que implementei para que o meu site possa funcionar com cursos online em modelo de subscrição tipo Netflix. Aquele é o meu castelo e está construído no meu próprio terreno (no meu site!), não estou dependente do que uma plataforma de cursos online possa querer, ou não, fazer com os meus cursos online.

Nunca gostei de depender da vontade dos outros e por isso é que sou um chato do caraças e estou sempre a arranjar formas de me tornar independente ao nível da distribuição dos meus conteúdos pagos.

Tem calma, não passes noites sem dormir porque as noites de sono são essenciais para te darem a energia que necessitas para estares sempre a fazer melhor, durante muitos anos.

Bjs e até breve,

EMAIL 3

Boa tarde Pedro,

O simulador que mostraste na live (a calculadora de juros compostos que se encontra no site Rankia.pt), parece-me que está errado… faz-nos mais ricos do que deveria!

Eu ainda não fiz as contas ao detalhe, mas experimentei com valores similares aos teus em 4 sites diferentes e ambos reportam valores significativamente mais baixos.

Usei os sites seguintes:

– https://clubedospoupadores.com/simulador-de-juros-compostos

– https://mepoupe.com/simuladores-online-de-investimentos/simulador-de-juros-composto/

– https://www.diariodeinvestimentos.com.br/calculadora-de-juros-compostos/

 https://a2-finance.com/pt/calculators/todas-as-calculadoras/calculadora-de-juros-compostos

Nenhum desses 4 sites dá as taxas de crescimento que aparecem no site Rankia.pt

Melhores cumpts.

A MINHA RESPOSTA

Olá […],

Efetivamente, o simulador da Rankia parece estar a duplicar o valor relativo aos meus reforços mensais que definirmos.

Anualmente, em vez do simulador colocar 36000€ de reforços (como pretendo), está a colocar 72000€ (o dobro).

Assim sendo, necessitaria de 10 anos, em vez de 7 anos, para alcançar os mesmos resultados que apresentei no vídeo… ou necessitarei de fazer reforços mensais (ou anuais) superiores aos 3000€ que tinha definido inicialmente.

Um dia destes tenho de gravar um pequeno vídeo com isso corrigido. Obrigado pela atenção!

De qualquer forma, o exercício que fiz tem como objetivo levar as pessoas a parar um pouco e a fazer estas contas. Só depois de fazermos este tipo de contas é que nos apercebemos da capacidade que estes ativos têm para gerar cada vez mais valor ao longo do tempo e em função do montante total investido.

Um abraço e até breve,

EMAIL 4

Olá Pedro e Francisco,

Há algum tempo que ando para vos escrever, mas adio sempre. Desta vez, aqui vai.

Quando descobri o vídeo do Pedro no Youtube, sobre como declarar os rendimentos obtidos na bolsa no IRS, nada me fazia prever o que estava prestes a conhecer. 

Não que um “cabeludo” com ar de metaleiro me fosse estranho (entre as minhas bandas preferidas estão Slipknot, Metallica e Arch Enemy \../\../) mas ver alguém a explicar em Português, fácil de entender, como fazer quando se investe dinheiro na bolsa e é altura de preencher o IRS, é estranho! 

É estranho porque toda a gente está preocupada com as empresas X e Y, as velas nos gráficos e os indicadores, as comissões que as corretoras cobram, compra a XXX vende a YYY, etc. É tudo importante, claro. Mas e quanto à informação de quando chega o período de março a maio/junho e é preciso mandar para as finanças a declaração do IRS, como declarar as vendas e as compras, e o que é preciso declarar e onde? Grilos….

Deixem-me voltar um pouco atrás…

A minha formação é em […] industrial (envolve reparação e afinação de […] a nível […], como a substituição de […], etc. Não era um curso muito específico, mas dava acesso a vários tipos de indústrias), fiz um curso profissional com equivalência ao 12º ano, posteriormente, e dentro da mesma linha, fiz um curso de especialização em […] (onde englobava […] industrial, robó[…], ciência de […], etc) era um curso que ficava entre o 12º ano e uma licenciatura, à qual dava acesso direto, mas não fui por aí.

Depois de trabalhar como […] numa […] durante cinco anos, de aturar um chefe de […] que era uma […], de ser traído pelo […], por quem tinha uma enorme admiração, estava farto. E um amigo falou-me em […]… e aceitei o comprimido vermelho…

Para atalhar a história, fui fazer um curso de […], propuseram-me fazer um estágio Erasmus de três meses. Sem saber ainda para onde iria, fui propor uma licença sem vencimento na minha entidade patronal.

É claro que não aceitaram.

Então despedi-me e fui para Roma três meses trabalhar num estúdio de […] como assistente. 

Foi, sem qualquer dúvida, a melhor decisão que tomei na vida, conheci gente espetacular, incluindo atores e atrizes de filmes de Hollywood (o Ben Stiller por ex, quer dizer disse “Olá” ao homem, não o conheci). 

No final escreveram-me uma carta espetacular, fizeram-me uma festa de despedida e deram-me um tablet Wacom. Incrível! 

Bem, depois de regressar, entreguei o trabalho na escola e comecei a contactar estúdios e [,,,] para poder continuar a aprender mais, foi como se tivesse entrado noutro planeta!! Depois vim a saber passados meses, que o coordenador do curso nem sequer tinha visto o trabalho porque ninguém lho tinha dado… WTF!

Depois de meses sem contacto nenhum e de ir bater a portas e encontrar tipos que estavam mais preocupados com o telemóvel do que com o que eu lhes estava a mostrar, contactaram-me. Um […] que me deu uns trabalhos que não correram mal, até ao último que foi uma porcaria.

Nunca mais me disse nada.

Já tinha passado mais de um ano desde que me tinha despedido e já estava a ficar sem dinheiro, apesar de estar em casa dos meus pais estava habituado a não pedir dinheiro para nada, o que me estava a deixar nervoso e aos meus pais também.

Conseguia ver bem a reprovação/desilusão nos olhares deles.

Enviei uns currículos para […] e passado um mês ligaram-me. Era de uma multinacional alemã do […], para ir a uma entrevista para […].

Fiquei… durante o tempo que lá estive ocorreram uma infinidade de peripécias. Passado um ano de lá estar, tive de assumir a manutenção do […] e edifício de […], passados uns meses, encontraram alguém para esse lugar.

Depois voltei para as lojas onde após a saída dos colegas que lá estavam e do Eng. responsável fiquei com a manutenção de todas as lojas do país. Obviamente que muito era feito por empresas externas, mas ainda assim tinha de cobrir uma área geográfica desde o Algarve até Vila Real (de Trás-Os-Montes).

Identifiquei-me com o Pedro quando li o livro A Ave Rara II (a propósito tenho ambos os livros A Ave Rara) porque, apesar de não ter desmaiado, nessa altura eu era apenas um corpo que sobrevivia desde que saía da cama até regressar, para repetir tudo outra vez no dia seguinte.

Chegava a sair de casa às 3:50h e a voltar às 23h. E as horas de trabalho nunca eram suficientes, ficava sempre alguma coisa por fazer.

O que era angustiante era não ter tempo nem vontade para nada, apesar de até conseguir “desligar” quando chegava a casa.

Passava aqui tão pouco tempo que não queria fazer nada para além de estar no sofá, deitado, a ver televisão.  

Até que cheguei à conclusão que:

1º – Não podia continuar a viver assim, porque senão ia acontecer-me qualquer coisa numa das muitas viagens que fazia, ou ia cair para o lado de cansaço como aconteceu ao Pedro;

2º – Tem que haver uma forma mais fácil de viver e de ganhar dinheiro, que não envolva auto-destruir-me lentamente.

Com a primeira conclusão, procurei outro emprego com a condição de ter um horário que me libertasse mais tempo e que tivesse uma hora de saída fixa. Consegui, no […], como electromecânico com horário das 8h às 17h.

Com a segunda conclusão comecei a procurar formas de ganhar dinheiro extra. Essencialmente foi o catalisador que me fez voltar a ler, a estudar e a querer aprender mais.

Encontrei a bolsa e o Forex. Ambas não necessitavam que saísse de casa e podia multiplicar o dinheiro só com um computador.

Porreiro!

Mas o meu pai sempre me ensinou a ser desconfiado, por isso, comecei a pesquisar até que encontrei o vídeo do Pedro que mencionei no início deste email.

Mas com esta descoberta encontrei o termo “Rendimento Passivo”, algo que nunca me tinham dito o que era, nem sabia sequer que existia.

O que me deixou a pensar:

Porque é que não se fala disto na escola?

Vi que havia também, ao clicar no link na descrição do vídeo do Pedro no Youtube, um podcast chamado “Conversas Despreocupadas”. Decidi começar a ouvir pelo primeiro episódio.

Desde janeiro que me fazem companhia no carro praticamente todos os dias (agora já é só todas as semanas porque já vos apanhei, já ouvi todos os episódios que estavam para trás).

É estranho dizer isto, mas sem vos conhecer, considero que são meus amigos.

Tenho que dizer que a evolução do Francisco, como já falaram em alguns episódios, é incrível! Para mim, em particular, é inspiradora!

Eu sou como o Francisco do episódio 1, sou introvertido que doi.

Gosto de ter tudo bem certinho e organizado na minha cabeça antes de dar um passo, tenho medo de falhar. E acima de tudo, tenho medo daquilo que não conheço, o que torna as mudanças tão mais difíceis.

Por exemplo, o Francisco falou num episódio que quem tivesse pouco dinheiro disponível, em vez de investir na bolsa deveria pegar nesse dinheiro e investir em si próprio de forma a ganhar mais dinheiro para ter mais dinheiro disponível e conseguir um melhor retorno do investimento que fizesse mais tarde nas empresas cotadas na Bolsa.

Porra, é claro!

Estou eu aqui a pensar em investir dinheiro, quando não o tenho.

Mas o meu eu interior diz:

– “Oh, como é que vais ganhar mais dinheiro…”, “Abrir um negócio!?”, “Que complicado, como é que isso se faz?!”, “Deixa estar…”

E instala-se a procrastinação…  

Uma das lições mais importantes que tenho aprendido convosco, e também com outros podcasts e livros que tenho lido (alguns indicados por vocês), é que a primeira coisa a mudar, antes de investir em ações de empresas contadas na Bolsa, ou de fazer o que quer que seja, é mudar a minha mentalidade!

Desde que ouvi o termo Copywriting no vosso episódio nº 6 com o Jorge Mello que tenho pesquisado sobre o que é.

Comecei a ler os anúncios do Gary Halbert, do Eugene Schwartz, do Joe Sugarman, a newsletter do John Carlton e quero perguntar ao Francisco: No teu curso, “A Sequência Que Vende Tudo”, que pelo que percebi será abrangente para qualquer pessoa que queira vender os seus produtos, falas de como se pode começar como copywriter?

Estou a perguntar, não em termos de conhecimentos porque isso vais ensinar, mas como chegar aos primeiros clientes para quem quiser fazer disso um negócio. 

Pedro, a ti quero perguntar: No seguimento da pergunta que fiz ao Francisco, pela tua experiência, quando começar um negócio achas que devo começar por abrir uma empresa ou abrir atividade como prestador de serviços (recibos verdes)? Sei que é necessário falar com um contabilista mas gostava de ouvir a tua opinião.

Acho que me estiquei nas palavras, desculpem o testamento!

Obrigado por lerem até aqui e por oferecerem tanto conteúdo. Honestamente acho que as lições que vocês ensinam de forma despreocupada e cheia de humor e os convidados que trazem ao podcast, contribuem para que aqueles que vos ouvem cresçam como empreendedores e principalmente, como pessoas.

Vocês conseguem alargar horizontes e fazer as pessoas “sair da caixa” de uma forma que acho que nenhum professor, de nenhuma escola, consegue.

Obrigado em especial ao Pedro, por se preocupar com o IRS, porque sem isso não vos tinha encontrado.

Obrigado por existirem. Espero poder conhecer-vos pessoalmente um dia.

(este espaço estava destinado para “Abraços” mas devido ao Covid-19 e ao distanciamento social está suspenso)

[…]

A MINHA RESPOSTA

Xiii… estive uns dias de férias e de repente leio este “testamento” que me arrepiou e me encheu de satisfação! 😊

[…], muito obrigado por teres reservado algum tempo para nos enviar este email.

Adorei conhecer o teu percurso… enquanto lia o teu email, estava sempre a pensar:

– “Este gajo tem que participar num episódio do podcast connosco!

Aceitas conversar connosco na próxima leva de gravações (que deverá ocorrer lá para o final de agosto)?

Tenho certeza absoluta que vai ser um episódio marcante para todos nós e que também servirá de inspiração a todos os ouvintes (e “ouvintas”) como costumamos dizer no final dos episódios do podcast “Conversas Despreocupadas”.

Em relação à questão que me colocaste no email, creio que deverias começar como prestador de serviços (recibos verdes)… mas posso ter uma opinião completamente contrária em função das respostas a uma série de questões que gostaria de te colocar.

Temos mesmo que conversar de forma despreocupada para percebermos exatamente o que pretendes e para que eu e o Francisco possamos dar o nosso contributo para os próximos passos que pretendes dar a nível profissional.

Fico a aguardar a tua disponibilidade.

Grande abraço e até breve,

EMAIL 5

Assunto: “O que encontrei nas notas do livro que me emprestaste!”

Olá Pedro.

Tenho de partilhar isto contigo (sei que sou um ganda chato).

Após ouvir episódios do podcast e de te ouvir falar das experiências, dificuldades e implementações que fizeste nos negócios, é delicioso e inspirador ao mesmo tempo estar a ler o livro a “Grelha” (que me emprestaste porque está esgotado) e ver estas notas que escreveste.

É como se estivesse a ver um filme em que te vejo a ler e ao mesmo tempo tenho acesso os teus pensamentos sobre o que acabaste ler!

Está a ser uma experiência espetacular e super divertida porque nunca tinha lido livros sobre estes assuntos… e com notas assim muito menos…

Abraço Pedro.

PS: O que achaste do assunto do email? Chamou a atenção? Ando a testar a vossas ideias para despertar interesse sempre que envio emails… ainda não experimentei o assunto “Matei alguém.” 🙂

Abraço

A MINHA RESPOSTA

Eh eh eh…

Despertaste a minha atenção, sem dúvida!

O livro “A grelha” nem é o que está mais riscado… tenho aqui alguns que estão uma lástima!

Em relação a esse comentário que escrevi no livro, acabou por originar este vídeo na página onde tenho os meus modelos de CV…

Quanto ao assunto “Matei alguém” 😊 sugiro que não o uses como título de um email… nunca sabes o que pode acontecer à tua volta no futuro e podes ter brincadeiras que acabam por se tornar em problemas sérios quando são retiradas do seu contexto original. 😉

Grande abraço e continua a adaptar as partilhas que faço nos livros, nos vídeos e no podcast para te inspirares e para criares a tua própria forma de te destacares da multidão!

Até breve.

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