Por receber constantemente feedback nesse sentido, e por estudar tanto diariamente, a determinada altura decidi começar a escrever um resumo mensal sobre tudo o que tinha aprendido nos últimos 30 dias e de que forma pretendia aplicar essa aprendizagem nos 30 dias seguintes para obter mais e melhores resultados a médio e longo prazo. Com base em toda a informação que consumo diariamente (nos livros, filmes, podcasts e em blogs) passei a destacar mensalmente, nas minhas “cartas aos leitores”, apenas o que teve mais impacto na minha forma de pensar e nas ações que vou realizar no mês seguinte, na minha vida profissional, nos investimentos que faço em empresas cotadas na Bolsa, etc…

Obviamente que este tipo de conteúdo não interessa a toda gente, apenas é relevante para quem se identifica com a minha forma de pensar, de viver e de fazer as coisas.

Porque é que digo isso?

Porque fiz alguns testes e rapidamente percebi que não fazia sentido partilhar publicamente todas essas informações nas redes sociais. Tal como em 2016, quando partilhei que pretendia deixar de trabalhar aos 40 anos, sempre que partilhava (nas redes sociais) algum tipo de informação, ou intenção de agir, fora do normal, atraía uma série de trolls. Decidi que apenas fazia sentido partilhar essas informações com o grupo restrito de pessoas que subscreve os conteúdos exclusivos que produzo para o meu site pessoal… essas são as pessoas que estão realmente interessadas em receber as minhas informações.

Já me perguntaram se não me sinto mal por cobrar uma subscrição anual a quem gosta do meu trabalho e quer aprender como faço para continuar a evoluir diariamente.

Claro que não!

Enquanto eu continuar a entregar mais valor do que aquele que os meus subscritores pagam anualmente, não tenho razões para me sentir mal com isso… antes pelo contrário, sinto-me obrigado a fazer cada vez mais (e melhor) por quem teve a coragem de dar um murro na mesa e decidiu que não quer continuar a viver a vida que os outros definiram para si.