Olá […],

Apesar de conceptualmente ser boa ideia receberes 100% do preço do produto e ires entregando capítulos semanalmente à medida que forem sendo escritos, deverás colocar-te do lado do leitor e pensar:

– o que me leva a querer ler os livros desta autora?

– o que é que a autora já me entregou (por escrito ou em vídeos nas redes sociais) para me levar a confiar nela?

– será que estes livros vão de encontro ao tipo de leitura que mais gosto?

Não conhecendo o teu trabalho, poderei estar a dizer coisas sem sentido, mas parece-me que estás a querer começar a construir uma casa pelo telhado! E peço desde já desculpa se eu não tiver razão nesta afirmação… pode ser que já tenhas milhares de seguidores à espera de cada um desses capítulos semanais.

De acordo com a minha experiência ao nível das vendas online de livros e com negócios em modelo de subscrição, primeiro temos de definir qual é o público-alvo para quem pretendemos comunicar, ganhar a sua confiança e só depois é que conseguimos que algumas das pessoas que gostam do nosso trabalho decidam dar o passo de comprar os nossos produtos.

No email que me enviaste cometeste um erro muito comum… e digo-te isto de forma fria e pragmática para que possas melhorar: tentaste vender-me o teu produto sem sequer perceberes que eu não me enquadro no teu público-alvo.

Sou fã da autoaprendizagem e por isso vou sugerir-te várias fontes de informação sobre marketing digital e sobre o cuidado que deveremos ter para evitar disparar gatilhos mentais (e.g. curiosidade, escassez, etc…) sem percebermos primeiro com que tipo de público pretendemos comunicar para divulgar os nossos produtos/serviços.

Sugiro que comeces por assistir a este episódio do meu podcast “a Ave Rara…”onde mostro como tenho criado e divulgado os meus projetos.

Depois de assistires a esse vídeo, sugiro que ouças ou vejas os vídeos dos restantes episódios. Podes ouvir o podcast em áudio no Spotify ou ver os vídeos de cada episódio no meu canal Youtube ou no meu site.

Demoramos anos a conseguir ganhar reconhecimento e a movimentar pessoas à nossa volta dispostas a apoiar cada um dos nossos projetos e por isso, sugiro que não tenhas pressa em adotar um modelo de negócio que poderá funcionar apenas quando tiveres centenas ou milhares de pessoas a seguir o teu trabalho.

Mostra o que fazes, constrói o teu “jardim” e as “borboletas” virão até ti… ao contrário pode parecer mais rápido, mas raramente funciona e raramente é sustentável a longo prazo.

Votos de muito sucesso para o teu projeto.