Há vários anos que só leio sobre os temas que gosto (nos sites e livros que quero) só ouço os podcasts das pessoas que me inspiram, só aceito trabalhar com quem quero (nos projetos que eu quero) e só me deixo rodear das pessoas que admiro.

Porquê?

Porque só quero ter acesso a pessoas e a informações que me façam feliz e que garantam o meu crescimento a nível pessoal e profissional.

Tudo o que possa trazer apenas entropia ao meu sistema, eu ignoro seletivamente.

Muitas pessoas consideram que eu sou arrogante, porque a partir de determinada altura me afastei, ou as impedi de voltarem a fazer parte da minha vida e deixei de querer ouvir falar sobre determinados assuntos.

Mesmo em relação aos meus amigos, passei a ter um grupo muito restrito de pessoas com quem partilho regularmente o meu tempo.

Lembro-me de falar sobre este assunto com o Sr. João, durante uma das minhas sessões de sauna, e de dizer:

– Em relação ao número de amigos com quem interajo regularmente, se calhar sou um pouco restritivo de mais… não sei qual é a sua opinião, Sr. João, mas para mim o número de pessoas que eu considero realmente amigos…

Ele nem me deixou acabar a frase, rematou com algo que sempre defendeu:

– Para mim, os amigos têm de caber todos dentro de um carro!

Depois de uma forte gargalhada, respondi:

– Eu não teria arranjado melhor forma para expressar essa ideia.