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O ato de cair também nos traz ensinamentos muito valiosos-carta de setembro de 2023

O ato de cair também nos traz ensinamentos muito valiosos… – (carta de setembro de 2023)

Na “carta aos leitores” deste mês respondo a 3 dos emails que recebi recentemente e que mais me despertaram a atenção!

Espero que gostes e que te inspirem…

EMAIL 1

Boa noite Sr. Pedro Silva-Santos, 

Adquiri o pack dos 2 livros “a Ave Rara” com a oferta da belíssima caneca. 

Apesar de ter comprado os livros há algum tempo quis terminar o livro que estava a ler e só depois é que comecei a ler os teus livros. Fiz algo que nunca tinha feito que foi ler 2 livros no mesmo mês. É claro que a leitura não deve ser feita de uma corrida, mas tirar partido dos ensinamentos e receber algo que nos possa enriquecer.

O facto de ter lido os teus livros tão rapidamente está relacionado com o facto de utilizares uma linguagem simples e direta. Não é uma crítica… mostraste o seu caminho. Caminho esse que não foi fácil, mas ao mostrares a realidade e as dificuldades e todo o processo de crescimento, foi o que me mais cativou.

Podias ter contado as coisas boas e também acho que terias sucesso. Mas adorei o facto de contares os passos e as dificuldades por que passaste e acima de tudo não te teres acomodado as circunstâncias.

Um exemplo disso: podias te ter mantido a dar aulas no ensino superior e de teres as regalias de um funcionário público. Não… tu decidiste ir à procura do incerto e com isso cresceste e evoluiste como empreendedor.

Demonstrando um pouco do que li sobre cada livro. 

No 1 ° livro falaste do teu percurso desde criança. Falaste nas tuas raízes, não esquecendo a família e o lugar de onde vieste. Depois tens histórias fantásticas sobre o cigano e a do Zé mijão, não esquecendo essas pessoas que são marginalizadas pela sociedade face à raça e muitas das vezes do infortúnio da vida. Mas tu mostraste o lado bom e humano que existe nessas pessoas. Depois falaste no teu percurso profissional e como disse anteriormente não ficaste parado e foste à luta. Destacaria a forma como fizeste crescer a empresa NOCTULA e todo o processo desde como montaste o 1° escritório. Deste bastantes dicas sobre como nunca devemos desistir, como tentar dar a volta e querer evoluir sempre. É claro que houve coisas que não funcionaram, mas foste a luta e à procura de melhoria constante. 

Quanto ao 2° livro começo por destacar o prefácio escrito pelo teu pai, uma das pessoas mais importantes para ti. Na sociedade em que vivemos, muitas das vezes não respeitamos quem mais nos ama. Eu penso como tu, não devemos esquecer as nossas origens. Quanto ao restante do livro digo que passaste por muito, mas esse processo tornou-te mais forte. O negócio em franchising podia ter destruído as relações boas que tinhas, mas soubeste dar a volta. Na vida, por mais que seja difícil cair, o ato de cair também nos traz ensinamentos muito valiosos.

Já me vou alongando muito, mas adorei ler a forma como reestruturaste a tua primeira empresa e não deixaste de crescer até chegares às tuas 7 fontes de rendimento. Dou-te os parabéns, quanto  a mim tenho de agradecer o conhecimento que tens partilhado. Inclusive é com privilégio que faço parte do grupo privado e exclusivo “investir na bolsa“, apesar de não ter muito conhecimento a nível financeiro. Tens lá malta espetacular e que nos passa muito conhecimento.

Uma das coisas que gostava era conseguir manter esta vontade de continuar a trabalhar e a investir para proteger o futuro eu e a minha família.

Espero poder passar esse meu conhecimento para os meus filhos. Quanto à minha esposa, tem sido um pouco difícil. Com calma, pode ser que um dia consiga despertar-lhe o interesse…

Mais uma vez obrigado pela partilha e continua que a malta agradece. 

Tudo de bom, cumpt.

A MINHA RESPOSTA

Olá […],

Como deves imaginar, adorei ler este teu email… muito obrigado pelo tempo que reservaste para me escreveres estas palavras.

Tal como já tive oportunidade de referir num episódio do podcast “a Ave Rara”, quando relembro todas as fases difíceis que já vivi na minha vida pessoal e profissional, por vezes até tenho dificuldade em associá-las a mim! Por vezes sinto que tudo isso me aconteceu noutra vida! Ainda bem que escrevi os livros “a Ave Rara” para nunca me esquecer de nada daquilo que me ia destruindo… 😉

Felizmente tenho sido muito resiliente e tenho mantido a vontade de estar sempre a aprender e a melhorar… acredito que o tempo que dedico diariamente para aprender e para refletir no que aprendo tem sido um dos maiores catalisadores do meu estilo de vida atual e da forma como os meus negócios funcionam, sem pressões, sem ansiedade e sem o stress com que vivi naquela altura em que desmaiei de cansaço 3 vezes no mesmo mês.

Por causa de tudo o que passei, já não sou aquele Pedro que era há 10 anos. E não tenho pena de mim, já fiz as pazes com o passado… confesso que sinto carinho por aquele “Pedrinho” desprotegido que não sabia no que se estava a meter quando decidiu embarcar em loucuras sem avaliar o risco financeiro das coisas em que se metia!

Em relação à comunidade privada e exclusiva no Telegram, não tenho palavras para descrever a forma altruísta como aquela “família” tem vido a apoiar os seus membros!

Grande abraço e até já,

NOVA SUBSCRIÇÃO ONLINE

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Clique em cada bloco para aceder aos episódios

EMAIL 2

Olá Pedro,

Sou o […], tenho […] anos, vivo em […], sou casado pai de uma menina que é o meu maior investimento que fiz até hoje 😊

Após ter visto o teu episódio “83 – Lembra-te de onde vieste… mas não deixes que isso te limite!”, investi o meu tempo para te dar os parabéns pelo teu trabalho, que já sigo desde que começaste, mas sobretudo pelo episódio que partilhaste que para mim foi um dos melhores (sem prejuízo dos anteriores) e a razão pelo que te escrevo.

A tua descrição desde que nasceste até à atualidade, onde partilhaste as histórias, memórias e dificuldades de outros tempos, eu só posso dizer que é quase “chapa 5” da minha própria história e de alguns amigos meus da infância, feita de dificuldade, simplicidade, autenticidade de uma pessoa que veio de um meio humilde e que subiu a “pulso”, conseguindo atingir a estabilidade e conforto financeiro para mim e para minha família.

Não é fácil falar destes assuntos com outra pessoa dita normal, pois a imagem que passa é de:

“… lá vem este gajo gabar-se”

”… deve ter herdado as coisas”

“… os pais deram-lhe dinheiro”

Ás vezes faz falta ter alguém com quer partilhar a temática dos investimentos e a nossa relação com o dinheiro, como se diz na gíria do ténis “bater umas bolas” com alguém.

A minha história resume-se a começar a trabalhar desde 15/16 anos, fiz 12º ano, comecei a trabalhar oficialmente aos 18 para ter a minha independência financeira, apesar de nunca me faltar o apoio da família que sempre foi e é a base de tudo nunca me foi oferecido nada.

Comecei do zero, sem dinheiro, consegui o meu primeiro emprego e no 1º ano basicamente estruturei os 12 anos seguintes e disse para mim mesmo… ”aos 30 anos quero deixar de trabalhar…”. Não foi aos 30… mas foi aos 34.

Durante mais de uma década, para além do emprego principal, tive um part-time e ainda uma 3ª atividade. Passei alguns meses sem uma única folga, anos sem férias mantendo o processo sem grandes desvios, com foco e perseverança e lá atingi o objetivo.

Entretanto continuei e continuo a trabalhar, mas de forma muito tranquila e sem sobressaltos, pois o objetivo será parar totalmente aos 55 anos e entretanto vou vivendo com muita qualidade de vida familiar.

Desde os tempos de escola adquiri o hábito de me rodear de livros, o tempo livre era passado na biblioteca da escola ou da cidade, onde alugava livros com a temática de investimentos e desenvolvimento pessoal, onde me cruzei com o primeiro livro de bolsa em Portugal que era “Ganhar em Bolsa”, do autor Fernando Braga de Matos, e foi aí que tudo começou… anos 90 e eu a investir em ações de empresas cotadas na Bolsa, mais tarde imobiliário, outros instrumentos financeiros… dinheiro faz dinheiro e cheguei até aqui.

Em resumo: o que eu fiz até hoje pode não ser o mais correto para toda a gente, mas atingi objetivos concretos, que podem ser quantificados, mas infelizmente muitas pessoas só veem que estou bem na vida, mas nunca se interessaram em perguntar como foi o processo para chegar até aqui e isso desilude-me, é só isso…

Na tua próxima vinda à […], se passares por […] com tempo para um café ou almoço, terei todo gosto em te receber para podermos partilharmos uma conversa sem filtros e com 100% de conteúdo.

Bem-haja pelo teu trabalho e partilha do mesmo!

Abraço, […]!

Com os melhores cumprimentos,

A MINHA RESPOSTA

Olá […], boa tarde.

Ler esta tua “carta” no início de uma bela tarde de domingo foi fenomenal!

Muito obrigado pelo tempo que reservaste para me dar feedback sobre o episódio relativo à minha infância e adolescência e por partilhares um pouco da tua história comigo.

Contrariamente à maioria, eu adoro perceber o processo e o percurso que cada pessoa trilhou para alcançar os resultados que tem obtido.

Conhecer os resultados de alguém não me ajuda a replicar esses resultados. Por outro lado, conhecer o processo é algo que me traz mais-valias porque me poderá ensinar a replicá-lo.

Sabes o que gostaria mesmo de fazer?

Gostaria de gravar uma conversa contigo (sem filtros) para o podcast “a Ave Rara”… tenho certeza que iria ser uma conversa brutal e extremamente inspiradora para outras pessoas que tenham interesse em perceber quem és, de onde vieste e qual foi o processo que te trouxe até aqui.

Esta semana estarei a fazer gravações de novos episódios e ainda tenho um bloco de gravações livre:

– sexta-feira, […] de […], às 16:30

Que dizes? Envio-te um link onde nos encontraremos para gravar um episódio em áudio e em vídeo?

Grande abraço,

EMAIL 3

Boa noite Pedro.

Sou consumidor assíduo dos seus vídeos e identifico-me com a sua abordagem aos investimentos em empresas cotadas na bolsa, no entanto surgiu-me uma dúvida.

Percebi que vende as ações das empresas cíclicas no topo do ciclo e que apenas vende as ações de empresas de crescimento quando os fundamentos se alteram.

Porém, se os fundamentos não se alterarem e as ações estiverem consideravelmente acima do valor intrínseco, não pensa em vender e depois comprar novamente quando voltarem a estar abaixo do valor intrínseco?

Caso contrário, excetuando os dividendos que recebe das empresas, como obtém lucro ao investir na bolsa?

Obrigado

Cumprimentos

A MINHA RESPOSTA

Olá […],

Muito obrigado pelo apoio.

Definirmos o nosso perfil de investidor é muito importante antes de começarmos a investir.

Eu gosto de usar o meu tempo para estudar e experimentar novas abordagens nos meus negócios.

Como deves saber, a partir de 2009 criei o meu próprio emprego e mais tarde transformei esse emprego em vários negócios que na sua grande maioria já funcionam sem mim… construí equipa internamente, fui fazendo várias parcerias com outras empresas e é graças a isso que consigo dedicar-me a estudar e a experimentar novas abordagens diariamente.

Estou a explicar-te isto porquê?

Para perceberes qual é o meu perfil de investidor… adoro investir no desenvolvimento de negócios próprios e mais tarde percebi que poderia multiplicar as áreas de negócio às quais me exponho comprando ações de excelentes empresas cotadas nas várias Bolsas mundiais.

O dinheiro para viver e dar conforto à minha família é gerado pelos meus negócios próprios (as minhas empresas privadas)… e como gasto menos dinheiro do que aquele que gero mensalmente nos meus negócios, coloco mensalmente poupanças de lado para ir comprando mais ações de excelentes empresas cotadas na Bolsa.

Os investimentos que faço em empresas cotadas na Bolsa são investimentos para o “futuro eu” e são um complemento aos investimentos que faço no desenvolvimento de negócios próprios.

Percebes?

Em vez de investir tudo no desenvolvimento de negócios próprios, invisto uma parte das minhas poupanças em empresas cotadas na Bolsa e dessa forma posso ter equipas de excelentes profissionais a fazer crescer esses negócios sem a minha intervenção… e eu, eventualmente, ganharei com isso a longo prazo com a subida dos preços das ações dessas empresas.

Se os preços das ações de uma empresa na qual invisto estiverem 30, 50 ou 100% acima do valor intrínseco poderei vender parte das ações?

Sim, poderei pensar em vender 1/4 ou 1/3 das ações que tenho nessa empresa… mas não as venderei todas porque poderei nunca mais as apanhar a preços de saldo. A longo prazo prefiro estar com o dinheiro das ações investido em vez de tentar entrar e sair (comprar e vender)… já fiz isso no passado e tive piores resultados… e era muito mais difícil gerir as emoções.

Prefiro adotar os princípios defendidos no livro Just Keep Buying”… continuar a comprar regularmente… estou a acumular património para o “futuro eu”, não estou numa fase da vida em que esteja a liquidar património para viver desses rendimentos.

Percebes a minha abordagem?

Por isso é que te referi que o perfil de investidor de cada um de nós é muito importante e é isso que vai ditar a forma como estamos no mercado acionista… e na vida!

Grande abraço,

Negócios, investimentos e um estilo de vida livre

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